ARTIGOS
A Baixada Fluminense e o Estado Penal
"O que veremos nesse documento é a prova cabal dessa nova reconfiguração de poder, onde as violações de direitos irão acontecer em pleno Estado Democrático de Direito, principalmente a partir da atuação das forças policiais com aval dos Poderes Executivo e Judiciário"
POR Fransérgio Goulart, Historiador, Assessor Político do Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu, militante do Fórum Social de Manguinhos e do Movimento de Favelas, Apoiador dos Movimentos: Mães de Maio, Mães de Manguinhos e Rede de Comunidades e Movimento Contra a Violência e Especialista em Políticas Públicas de Juventudes.
Feminismo Negro: Dos desafios de combater a
violência de gênero na Baixada Fluminense
"Falar de feminismo negro é salientar que estamos tratando de mulheres negras na luta contra o machismo. E o machismo, assim como qualquer outra forma de opressão, pode incidir em seus corpos. Quando menciona-se Feminismo Negro, deve-se destacar que maioria das mulheres destes país são negras."
POR Lilian Barbosa, pesquisadora do Laboratório de Estudos de Relações Étnicos Raciais- NEPP-UFRJ. Bolsista do Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ / SOLTEC
Pensar o desencarceramento pelo não encarceramento - "O sistema Jurídico se apresenta como o responsável pela mediação e garantia das propriedades individuais, dos direitos individuais de todos, munido de uma aparente neutralidade que o possibilitaria intervir, objetivamente, sobre as disputas postas na sociedade e garantir a justiça entre interesses diversos".
POR Rafaela Albergaria, mestranda no Programa de Pós-Graduação da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, vinculada a linha de pesquisa Processo de trabalho e Expressões Contemporâneas da Barbárie.
Violência e invisibilidades na Baixada: pra onde estamos indo? - "Se nos últimos anos, lidar com o aumento dos índices de violência tem sido comum para a população do Estado, na Baixada Fluminense o aumento dos índices causa preocupação e revela o descaso na oferta de políticas públicas eficazes e mais, o processo de invisibilização ocorre também na cobertura da imprensa que não acompanha a escalada dos números".
POR Diego Francisco, jornalista, ativista social. Mestrando em Relações Étnico-Raciais no Cefet-RJ.
O percurso de um jovem morador periférico
da Baixada Fluminense no ensino superior -
"O difícil percurso que muitos jovens enfrentam já começa na própria formação básica que, geralmente, é bastante precária. Além dessa desvantagem na formação escolar, há a falta de segurança, de mobilidade urbana e de acesso a atividades culturais e esportivas que também limitam muitos jovens, em relação ao desenvolvimento de suas potencialidades e interesses".
POR Luma S. Miranda, doutoranda em Língua Portuguesa da UFRJ
Cartografando vivências na Baixada cruel -
"Desde o início, aprendemos juntas como o conceito de “cartografia social” é fluído, um processo por si só de auto-afirmação, envolvendo práticas de mapeamento geográfico, percepções, registros, coleta de informações, trocas, vivências compartilhadas a partir de subjetividades"
POR Marcelle Decothé, junior campaigner da Anistia Internacional Brasil