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22 de agosto

 

Reunião dos núcleos do FGB contou com apresentação de

diagnósticos sociais e desafios de articulação nos territórios

 

A primeira reunião dos núcleos que compõem o Fórum Grita Baixada foi marcada por grande interação entre o grupo. As dinâmicas, criadas pelo articulador do FGB, Douglas Almeida, incluíram uma mística de autoconhecimento, um diagnóstico sobre os problemas de cada região, além dos desafios de articulação que precisam ser postos em prática. Antes, a coordenadora do Projeto de Litigância Estratégica, Bárbara Lucas, foi convidada pelo coordenador do Fórum, Adriano de Araujo, a fazer uma breve explicação sobre o projeto que irá ser apresentado essa semana. Ela aproveitou o ensejo e convidou os representantes dos núcleos a chamarem moradores de suas localidades em igual situação. 

 

“É um procedimento em que será feita uma responsabilização dos agentes do Estado, além de fortalecer a Rede de Mães Vítimas da Violência da Baixada através de um acompanhamento visando a reparação psíquica pelas perdas brutais que elas tiveram. Temos um grupo de terapeutas e psicólogos e estamos disponibilizando remuneração para mães de outras regiões, além da cidade de Nova Iguaçu, de forma que possam vir ao Cenfor e retornar aos seus locais de origem.”, explicou Bárbara.

 

Em seguida, os representantes dos núcleos se dividiram em dois grupos e discutiram sobre os principais problemas de suas regiões. Violência e a questão da mobilidade foram a tônica dominante, além das dificuldades de acesso à educação e falta de saneamento básico. Entre os desafios de articulação nos núcleos destacaram-se: o mapeamento das instituições atuantes nos territórios, a utilização dos espaços religiosos para futuras reuniões para a apresentação das atividades do Fórum Grita Baixada. Além disso, considerou-se de suma importância a elaboração de rodas de conversa para a juventude local e a construção de seminários sobre segurança pública. 

 

O Núcleo de Lagoinha (Nova Iguaçu), representado pelas moradoras Taíza Vasconcelos, Taís Cogo e Anastacia Maria, apresentou um balanço das atividades do FGB na região. Eventos como a Semana da Baixada, ocorrida em 1º de maio desse ano com a participação de diversos especialistas, na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida e os processos de cartografia social realizadas nas escolas da região como o CIEP 188.